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Coluna Jean – edição 14-10
Quando cães e gatos ficam doentes, os tutores sofrem duas vezes. Primeiro devido aos sintomas das doenças que afligem seus bichinhos e, segundo, em função dos tratamentos invasivos que também podem causar grandes desconfortos. Mas o tratamento com laser, que teve início em humanos nos anos 60, além de indolor, não-tóxico e não-invasivo, tem se mostrado muito eficiente no tratamento de várias doenças de animais domésticos. Por isso, na coluna de hoje, vou falar um pouco melhor sobre os tratamentos com laserterapia.
O laser, é uma luz invisível ao olho humano usada em pontos determinados previamente que tem efeito analgésico, anti-inflamatório e humoral, ou seja, o pet fica de bem com a vida e sem dores. A laserterapia é de fácil e rápida aplicação, com duração que varia de segundos a minutos nas áreas afetadas, e sem efeitos colaterais.
Um processo seguro e que, aliás, evita o estresse do animal. Esse tratamento tem sido bastante utilizado para acelerar a cicatrização de lesões na pele, incluindo queimaduras e também em doenças músculo-esqueléticas dolorosas, inflamações de diversas origens e edemas.
A laserterapia é indicada, por exemplo, para traumatismos musculares, nervosos, ósseos, artrites e artroses, bursites, tendinopatias, lesões de ligamento feridas, dermatites e após cirurgias, entre outras situações. Seu uso nas feridas melhora a circulação sanguínea e multiplicação das células, acelerando a recuperação. Já nas fraturas o laser pode acelerar a cicatrização e consolidação óssea.
Entretanto, a laserterapia é contraindicada nos casos prenhez e na região dos olhos (pode causar lesões de retina), placas epifisárias, gânglios simpáticos, áreas hemorrágicas e gônadas. Tem restrição relativa para casos de pets com neoplasia, nestes animais, o veterinário deve avaliar se deve ser aplicada a terapia.
Gostaram de conhecer um pouco mais sobre o procedimento que pode ser muito benéfico para o seu pet? Espero que sim! Um abraço e até semana que vem!
