O que você precisa saber sobre a Toxoplasmose?
4 de fevereiro de 2022
A imunidade dos pets
18 de fevereiro de 2022
Coluna Jean – 11/02
A maioria dos donos utiliza a coleira como forma de identificação do pet. Mas, em caso de fuga ou roubo, este não é considerado o método mais confiável, já que o bichinho pode perder a coleira no meio do caminho ou o ladrão pode, simplesmente, jogá-la fora. Pensando nisso, foi desenvolvida uma alternativa para solucionar esse problema de maneira eficaz: o microchip para cães e gatos. E na coluna de hoje, vou sanar algumas dúvidas sobre o dispositivo.
O microchip é um sistema eletrônico, do tamanho de um grão de arroz, que é implantado sob a pele do animal. Nele, consta um código exclusivo e inalterável com todas as informações de identificação do seu melhor amigo.
Como ocorre o implante?
O implante do microchip só pode ser feito por um médico veterinário. Para colocá-lo, é utilizada uma seringa especial, parecida com as de vacina. O especialista introduz a cápsula na altura da nuca do animal (local de fácil leitura) e o empurra através da pele com o injetor. Não é aplicado nenhum tipo de anestesia. A implantação funciona como a aplicação de vacinas.
O microchip é implantado uma única vez na vida e fica dentro do corpo do animal para sempre. Ele não possui uma bateria, ficando inerte até ser ativado.
Quais dados ele contém?
Dentro de cada dispositivo há um conjunto de códigos numéricos únicos. Na hora de informar os dados do animal, o dono precisará preencher um cadastro, e é imprescindível que as informações dadas estejam corretas e atualizadas, já que serão utilizadas no caso de perda ou roubo do animal.
Todos os dados registrados ficam guardados em um sistema na Internet. Lá, ficam armazenadas informações como: nome do dono, seu endereço e telefones para contato.
Vantagens do microchip
Uma das principais vantagens do dispositivo é a confiabilidade. Ele reúne todas as informações do bichinho e do seu dono, sendo impossível falsificá-las. Além disso, não tem como o animal perdê-lo, não precisa de manutenção ou recarga e funciona durante toda a vida.
A identificação eletrônica também ajuda a diminuir o abandono de animais. A lei prevê sanções pesadas para quem abandonar ou maltratar um pet. Dessa forma, é possível provar quem é o proprietário e responsável legal por aquele bichinho.
Desvantagem
A única desvantagem é que o microchip ainda não é tão popular no Brasil. Por isso, há pouquíssimas cidades que tem um banco de dados e clínicas veterinárias que realizem o implante. Mas, felizmente esta realidade está se modificando, pois há bancos de dados completos na internet, que podem ser acessos por qualquer um com o número do microchip.
Outro ponto importante de se destacar é que o microchip não funciona como GPS. Logo, não há como fazer o rastreio do animal por meio dos códigos gerados pelo aparelho, contudo microchips mais modernos já vem acompanhados de uma placa de identificação com QR Code, onde só se realizada a leitura é enviado um e-mail ao tutor com a localização da placa de identificação.
Espero que você tenha gostado de saber um pouco mais sobre o microchip. Ele, sem dúvida, é um dispositivo muito seguro para a identificação de animais perdidos.
Um abraço e até semana que vem!
