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Olá, caros leitores! Vamos falar um pouco de fraturas…

Cães e gatos adoram gastar energia e, por isso, não dispensam uma escalada na cortina, um salto da escada ou até mesmo um pulo no telhado do vizinho. Pois essas e outras aventuras, muitas vezes, podem resultar em fraturas internas, quando não há rompimento da pele, ou expostas, quando a pele se rompe e o osso é visualizado. Essas são algumas das principais queixas em clínicas veterinárias.

Sabemos que as fraturas não podem ser resolvidas com uma simples imobilização caseira. Muitos tutores tentam resolver, erroneamente, em casa. Porém, isso é muito prejudicial, pois pode resultar em sequelas, principalmente, se a fratura calcificar, deixando o membro totalmente danificado. Há casos de gente que tenta reposicionar o osso, quando exposto, levando o animal ao óbito por rompimento de artérias importantes, ou mesmo infecções graves. Em muitos casos, é necessária uma intervenção cirúrgica, principalmente quando o animal apresenta múltiplas fraturas ou fraturas em ossos como fêmur e úmero, por exemplo.

A maioria das fraturas ósseas, ocorrem em cães que fogem de casa e não estão acostumados a viver em meio ao trânsito. Tem os cães filhotes e de pequeno porte como pinscher e yorkshire que são pisoteados, por acidente, e também tem as quedas de lugares altos. Já tive problemas com animais que fraturaram a pata pulando do sofá ou cama e até animais que pularam de lajes no quarto andar do prédio.

É possível observar se o animal está com alguma fratura interna quando ele suspende o membro afetado pela lesão e fica mais sensível ao ser tocado na região. Deve-se ficar atento se o pet procura algum local para ficar isolado ou apresenta agressividade, pois esses são outros sinais de dor.

Em uma clínica veterinária, o animal será avaliado, examinado e receberá um remédio analgésico forte para não sofrer com a dor.

Geralmente, exames raio-x são realizados para melhor diagnóstico e avaliação da fratura. Após os exames, o profissional decidirá se o melhor é uma imobilização ou uma cirurgia para estabilizar a fratura.

O local da fratura, o tipo, a idade, as condições nutricionais, entre outros, são fatores que devem ser levados em consideração para determinar o tempo de imobilização do animal. A orientação passada na clínica deve ser seguida à risca pelo tutor e é primordial que o tratamento seja acompanhado de perto por um profissional especializado em ortopedia.