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A Parvovirose, embora não tão falada como a raiva, cinomose ou hepatite, é uma doença bastante grave que afeta o sistema gostrointestinal dos cães. Por isso, é muito importante conhecermos a doença mais a fundo. Com esse conhecimento, fica fácil reconhecer os primeiros sinais e buscar o tratamento adequado o mais rápido possível. Então, vamos lá.
Causada pelo parvovírus, ela acomete, principalmente, cães filhotes não vacinados. Ao se instalar no organismo do cachorro, o vírus se reproduz, afetando as células do intestino. A partir daí, o cão já começa a desenvolver sintomas como diarreia com sangue e vômitos. Dependendo do estado de saúde do bichinho, se não for devidamente tratada, a enfermidade pode levar o pet a óbito.
No que diz respeito à transmissão do vírus, ela acontece por meio do contato com fezes e vômito de cães contaminados, podendo ocorrer pelas vias respiratórias, secreção oculonasal ou contato direto com outros cães infectados. A partir daí, o vírus entra na corrente circulatória e se espalha por todos os órgãos e tecidos do corpo.
Depois da contaminação, os sintomas costumam aparecer após 7 a 14 dias. Neste caso, é importante destacar que nem todos os cachorros que tiveram contato com o vírus desenvolvem a doença. A maior parte dos cães adultos saudáveis consegue combater o agente patológico logo no início sem problemas, enquanto os filhotes e cães com o sistema imunológico comprometido tem dificuldade para combate-lo.
Por se tratar de um vírus bastante resistente, sua prevenção não é tão simples. Ao contrário de outros vírus, que sobrevivem apenas algumas horas fora do organismo hospedeiro, o parvovírus pode permanecer por meses no ambiente, sobrevivendo em objetos como comedouros, roupas, cobertores e, até mesmo, no piso. Por isso é muito importante manter os ambientes sempre limpos e higienizados.
Além da diarreia sanguinolenta e dos vômitos, a parvovirose pode causar apatia, prostração, falta de apetite e perda de peso. Ao notar qualquer destes sinais no seu amiguinho, procure imediatamente um veterinário.
É importante ressaltar que o profissional é o único capaz de confirmar o diagnóstico após sua avaliação e realização de alguns exames. Como se trata de um vírus, não há tratamentos específicos, mas é feito um tratamento de suporte, na maioria das vezes sendo necessária a internação do animal, com a finalidade de reverter desidratação, infecção, inflamação e outros sintomas que o pet possa vir a desenvolver.
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