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Terceira idade dos pets: Desafios para tutores de animais idosos

A coluna dessa semana tratará sobre um tema que mexe com o coração dos tutores, que é a velhice dos animais e a constatação de que eles têm um período curto de vida em comparação a nós humanos. Contudo, muitos tutores não sabem quando inicia-se o processo de envelhecimento dos seus animais de estimação, visto que a idade avançada em cães e gatos apresentam algumas diferenças.

Normalmente, os gatos começam a dar sinais de que estão ficando idosos em torno de sete anos, já os cães em torno de cinco anos, podendo ter variações por conta do porte (tamanho) e da raça. Os cães de pequenas raças são mais longevos, vivem mais que os maiores e com mais peso.

Mas, a certeza de que o pet está envelhecendo é notada pelos fatores: disposição física, anatomia do corpo e da coluna, surgimento de pelos brancos e grisalhos, comprometimento de visão e audição, olfato reduzido e mudanças de comportamento. O pet idoso dorme mais e fica mais quietinho ou introspectivo.

Com os avanços da medicina veterinária e seus tratamentos, cirurgias, aparelhos, vacinas e medicamentos em geral, os animais de estimação têm aumentado sua expectativa de vida nos últimos 20 anos. O que é uma ótima notícia, pois mostra que os pets estão vivendo mais e melhor.

Segundo a Sociedade Brasileira de Geriatria Veterinária (SBGV), a expectativa de vida de cães de porte grande passou de 7 para 12 anos. Os cuidados proporcionados aos pets, bem como todo um esforço para conscientizar sobre os desafios da Terceira Idade na realidade dos mesmos contribuiu também para a coroação desses dados. O Fevereiro Roxo, por exemplo, é uma campanha ampla que durante todo o mês debate os problemas de saúde enfrentados pelo animal idoso e o abandono desses animais por tutores que passam a ter mais gastos com o pet quando este fica velho e doente.

Por isso, é necessário o acompanhamento constante do pet durante sua fase adulta, oferecendo alimentação balanceada, uma rotina equilibrada com exercícios, passeios e brincadeiras, idas ao médico veterinário e vacinas. A qualidade de vida do seu pet é a forma de prevenção mais eficiente para conter problemas de saúde mais graves no futuro.

Agora, se você já tem um pet idoso em casa, destacamos que a organização do seu lar certamente precisará ser modificada para dar mais conforto ao seu peludo velhinho. A troca de bebedouros e comedouros baixos por aqueles mais altos ajudam bastante na alimentação dos animais. A nutrição focada em rações sênior (que apresentam ingredientes próprios para essa faixa de idade) também promoverão muitos benefícios para os pets velhinhos, ajudando na digestão e absorção dos nutrientes.

Enfim, melhorar a comodidade dos pets com auxílio de rampas, de caminhas confortáveis e proporcionar atividades mentais farão toda a diferença para eles se locomoverem e descansarem durante essa fase mais difícil da vida deles.

Assim como uma pessoa idosa precisa de mais atenção, paciência e carinho, os pets idosos também precisam! Não se esqueça de todo o tempo de qualidade desfrutado com seu pet e garanta que durante a terceira idade dele não será diferente.