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Leptospirose: uma doença muito perigosa para os cães

Coluna Jean – 14/01

Você já ouviu falar da Leptospirose? É uma das doenças que mais causam preocupação aos donos de cachorros, principalmente durante o período de chuvas. Na coluna de hoje, vou falar um pouco mais sobre o que é esta doença, sua gravidade e como ela afeta os nossos amigos de quatro patas.

Bastante contagiosa, a Leptospirose é causada por uma bactéria que ataca órgãos importantes e pode levar a graves consequências para os animais. Além disso, ela é considerada uma zoonose, ou seja, pode infectar humanos.

A leptospirose é uma doença causada pela bactéria Leptospira, muito associada aos ratos urbanos, já que está presente no organismo desses animais sem fazer mal a eles. Esta bactéria consegue penetrar na pele de animais e humanos, produzindo lesões em vários órgãos, principalmente rins e fígado.

O contágio se dá pelo contato com o animal, com a urina contaminada (de ratos, gambás, guaxinins) ou, ainda, com secreções de um pet infectado. Por isso, é necessária atenção ao cuidar de um pet doente, utilizando luvas e realizando limpezas frequentes no ambiente. Após o contágio, os primeiros sintomas começam a aparecer, na maioria dos casos, em até 7 dias.

Sintomas

Geralmente é difícil diagnosticar a doença nos animais a partir dos primeiros sintomas, pois as causas são comuns a diversas outras doenças. Mas entre os principais sintomas, estão:

  • Prostração;

  • Febre;

  • Perda de apetite;

  • Vômito;

  • Icterícia (coloração amarelada das mucosas, pele e branco do olho).

Somente um médico veterinário poderá dar um diagnóstico preciso de leptospirose canina. A partir dos sintomas, ele realizará exames complementares e testes sorológicos para identificar a doença.

tratamento de leptospirose canina pode variar de acordo com o estágio da doença. Sendo assim, as medidas terapêuticas vão desde hidratação até administração de remédio.

Prevenção

A melhor maneira de prevenir é sempre através da vacina para leptospirose canina, que deve ser reforçada periodicamente, conforme o grau de exposição do animal à doença.

Outro cuidado essencial é adotar medidas de higiene, como remoção periódica dos lixos e limpezas regulares de terrenos e telhados. Isso afasta os roedores, principais transmissores da doença.

Em épocas de chuva, o cuidado deve ser redobrado! A água de enchente, que lava ruas e bueiros, costuma estar cheia de leptospiras, que podem infectar o pet. Por isso, deixe-o protegido durante as tempestades e tenha cuidado durante os passeios.

Espero que você tenha gostado de conhecer um pouco melhor sobre esta doença tão perigosa para os cães. Um abraço e até semana que vem!