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Você é amante e criador de gatos? Então a coluna de hoje é para você. Já ouviu falar na “doença da pulga do gato”? Se nunca ouviu e tem os bichanos em casa, fique atento e leia esse texto até o final para saber como proteger o seu pet.
O Micoplasma felino, também conhecido como a doença da pulga em gatos, pode ser transmitido através da picada de ectoparasitas (parasitas encontrados no pelo e pele do seu animal) infectados, como é o caso de pulgas.
Assim como ocorre na doença do carrapato nos cães, uma vez inseridas na corrente sanguínea pelas pulgas infetadas, o Mycoplasma haemofelis invade e se adere parcialmente à superfície dos glóbulos vermelhos do sangue, causando a sua destruição e originando anemias.
A transmissão por contato ou através da saliva é pouco provável, mas interações que envolvam agressividade, como brigas, mordidas ou arranhões, também podem resultar na transmissão, já que, nestes casos, os animais podem estar expostos ao sangue de outro animal contaminado. Qualquer felino pode ser afetado, independentemente da idade e raça.
Além da anemia, a doença também causa outros sintomas, tais como: fraqueza, perda de peso extrema, febre e mucosas amarelas. O diagnóstico acontece por meio de análise do sangue.
Confirmada a doença, o veterinário pode seguir várias linhas de tratamento, de acordo com o grau da doença, receitando desde antibióticos, até medicamentos venosos ou transfusão sanguínea.
Na maioria dos casos, o animal fica recuperado e já não apresenta sintomas da doença. Contudo, quando são tratados da infeção, tornam-se portadores assintomáticos por tempo indeterminado, que pode ir de uns meses até à vida toda do animal. Ou seja, apesar de os sintomas e a progressão da doença terem cura, o gato pode ser portador do micoplasma para a vida toda. O diagnóstico precoce é essencial para o sucesso do tratamento.
A principal forma de prevenção é combatendo as pulgas. Desse modo é importante manter a higiene dos gatos, dos locais em que eles têm costume de ficar e também de toda casa sempre em dia. Também é recomendável usar sempre, um antipulgas próprio para gatos, lembrando que os específicos de cães podem intoxicar os felinos e não devem ser usados. Além disso, é importante manter a vacinação dos gatos em dia para evitar que doenças secundárias surjam com o micoplasma.
Espero que vocês tenham gostado da coluna de hoje. Um abraço e até semana que vem!
